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quinta-feira, 10 de abril de 2008

[Snes Review] Nosferatu



Um Belmont dos dias mais atuais, talvez?

Mais um game do "Lado B" do nosso querido Super Nintendo. Produzido pela desconhecida Seta, que mais tarde faria o Tetris64, esse jogo não pode de maneira nenhuma ser chamado de inovativo, mas sim de desafiativo.

Ao iniciar o game, a primeira impressão dos gráficos que aparecem quando o nosso herói adentra o castelo de Nosferatu, é que são parecidíssimos com Out of this World. Ao começar o game, temos outro susto, o gameplay é uma mistura de Prince of Persia de Snes com Super Catlevania 4.

Não, o nosso herói Kyle não usa chicote, água benta e qualquer arma que já tenha aparecido poraí. O negócio dele é simplesmente descer o braço em lobisomens, múmias e lacraias (não aquela).

Temos dois "modos" de game, um em que o personagem caminha ou corre pelo cenário, e outro em que, se você apertar direcional para cima, ele entra em modo combate. Dessa maneira, é possível desferir combos matadores usando pés ou mãos ou ainda dar aplicar uma bela voadora de fazer inveja à Billy ou Jimmy. Ou seja, não há muito mais complicação do que isso para se decorar em termos de controles.

Os gráficos, apesar de serem bem parecidos com os de Prince of Persia, são bem mais detalhados. No fim da primeira fase, a luta com o Lobisomem é soberba, tente reparar no fundo do cenário. A música, até onde me lembro nesse momento, é meio que inexistente, ou muito parecida com filme de terror - ou seja, susurros, e na hora que o bixo pega, um som mais orquestrado com velocidade.

A história é a seguinte: O vampiro Nosferatu raptou a pobre Erin, e cabe à você, guiando nosso intrépido e bom menino Kyle por seis estágios embasbacantes, resgatá-la. No fim do game, o confronto final é com o próprio morcegão em pessoa.

A dificuldade é grande, podemos dizer que não será fácil você chegar na terceira fase. Pelo menos o Bispo aqui nunca conseguiu chegar nela, a sua barra de energia é escassa e digamos que não há muitos itens para revitalização e power up. Sem contar os monstros que surgem do nada de dentro do chão (!?) para agarrar seu pé, te derrubar e arrancar quantias consideráveis de life.

Jogo não tão conhecido pela maioria, mas que é altamente recomendado pelo Bispo. Se você estiver num sábado à noite sem nada para fazer... jogue Nosferatu!





Dados do Game:

Plataformas: Snes
Jogadores: 1
Saves?: Nem Saves, nem Passwords
Tempo de jogo: Umas 2~3 horas provavelmente
Ano de lançamento: Em 1994 no Japão e em 1995 nos EUA

Notas do Bispo:

Gráficos: 8,5
Som: 7,5
Jogabilidade: 8,0
Replay: 7,0
Geral: 7,5

quarta-feira, 9 de abril de 2008

[SFC / GBA Review] Final Fantasy V



Os cristais estão em perigo. E esta é a quinta vez, muitas outras estão por vir.

Para o pessoal se situar. Para o Famicom, tivemos os FF1, 2 e 3. Para o Super Famicom tivemos o FF4, FF5 e FF6. FF5 nunca saiu nos EUA, apenas muito tempo depois em um remake para GBA e outros dois para PSX.

Confuso não? Pois bem, a Square reparou na cabeçada que tinha dado e acabou corrigindo tudo, fazendo milhares de remakes e ganhando milhares de dólares.

Falemos sobre o Final Fantasy V. Esse episódio diferentemente do que muitos pensam, não implantou o sistema de Jobs, ele apareceu antes no FF3 de Famicom. Talvez a sacada da produtora foi limitar o número de personagens para não tornar a história muito confusa. Em FF5, são apenas 4 personagens "jogáveis" que logo no começo do game são apresentados.

A história é a seguinte, existem 4 cristais que balanceiam o poder no mundo. Uma força maligna pretende colocá-lo na escuridão, justamente destruindo esses cristais. Nesses tempos de ameaça, os próprios cristais escolhem 4 guerreiros chamados de "Light Warriors" que devem restaurar o equilíbrio e salvar o mundo, lutando contra o mal. Em cada Final Fantasy, o mal tem variações, porém não irei contar aqui qual é o malfeitor desse episódio para não perder a graça.

Sobre o sistema de Jobs, nesse FF já era possível criar combinações de magias e habilidades com classes que teoricamente não poderiam usá-las. Um exemplo, é um Mago Branco que pode usar magia negra ou um Cavaleiro que pode usar magia branca. Para isso, é necessário que o seu personagem tenha um certo nível com uma classe desejada e esta depois seja trocada. Não há perda de habilidades adquiridas com a classe anterior, elas vão se acumulando no seu personagem.

Levando-se em consideração os demais FF, este aqui é até curto. Mas não pensem que por conta disso o jogo não é bom, muito longe disso. Acredito que se alguém está começando a se aventurar pelo mundo do RPG, pode começar por esse game. O sistemas de Jobs é simples e descomplicado, bem como os set-ups de armas e armaduras. A dificuldade das batalhas é razoável.

Esta versão de FF é como abrir um livro e ir folheando. O game é linear, não lhe faz perder horas e horas quebrando a cabeça com puzzles sem sentido e ter que voltar na mesma cidade por várias vezes, por exemplo.

A parte gráfica é boa, apesar de não utilizar de muita pirotecnia. Digamos que cumpre bem o seu papel, está num meio termo entre os FF de NES/Famicom e o FF6. A trilha sonora é soberba, com músicas assinadas pelo famoso Nobuo Uematsu.

Enfim, este é um game que Nelson provavelmente possui completo. Quando se trata de Final Fantasy, até o episódio 7 vocês podem ir na certeza de que são obras de arte.





Dados do Game:

Plataformas: Snes, GBA e PSX
Jogadores: 1
Saves?: Sim, 3 Slots
Tempo de jogo: Boa pergunta, nunca marquei. Mas é uma das versões mais curtas.
Ano de lançamento: Em 1992 no Japão, Para o SFamicom, em 1999 os remakes do PSX e 2006 para o GBA.

Notas do Bispo:

Gráficos: 8,5
Som: 9,5
Jogabilidade: 9
Replay: 8,0
Geral: 8,5