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quinta-feira, 12 de junho de 2008

[GBA/PSP Review] Riviera - The Promise Land



E você achando que o céu era um lugar tranquilo...


Talvez, o mais raro dentre todos os jogos de Game Boy Advance. Caso você tenha um, não venda! Ou só venda se tiver que comprar um carro.

Desenvolvido pela Atlus, que hoje em dia está arrebentando a boca do balão, este game chega muito próximo de ser uma obra prima. Tudo nele é quase perfeito, enredo, som e jogabilidade.

Este título inova muito, o esquema de jogo é um lance meio tactics com rpg tradicional. Você não precisa andar pelo cenário fuçando em tudo, é como se você estivesse lendo uma história em quadrinhos. A ação é somente de tela em tela, dando comandos escolhendo em qual direção ir e o personagem se movimenta sozinho. Outra sacada da Atlus, é que você só pode vasculhar o cenário e procurar por itens ou inimigos se mudar o "modo de visão". Em um você comanda a direção, em outro, o game te propõe o que deve ser vasculhado. Por exemplo, se houver uma pedra no chão, você muda o modo de visão e uma seta em cima da pedra irá surgir.

Aí, temos uma novidade. Você só poderá verificar a tal pedra se tiver pontos. Sim, pontos! Uau! Explicando melhor, quando você vence uma batalha você ganha pontos que são usados para vasculhar o cenário. No fim da batalha, quanto maior o seu ranking (depende do tempo e modo que você derrota o inimigo) mais pontos você ganha. Parece até promoção de posto de gasolina.

Não para poraí. O seu personagem só irá ganhar experiência quando você domina 100% de uma arma ou item. Se o personagem que você está usando tem habilidade com espadas, e ele está usando uma arma nova... você terá que preencher a experiência daquela arma (repare nos traços EXP que estão do lado do nome da arma!) para poder ganhar mais experiência. Não se preocupe, existem muitas armas espalhadas pelo jogo para você poder subir o nível do seu personagem.

Existe também o OverDrive Meter, parecida com aquela barra de combo usada nos jogos Marvel vs. Capcom. Quando ela está cheia e você domina por completo a arma que está usando, é possível desferir finalizações animalescas e cheias de clichês com frases do tipo "queime no inferno, demônio mau...". Essa barra é compartilhada entre todos os personagens, portanto se você desferir um golpe que arrebente com ela, ela estará indisponível pelo resto daquela luta - tem essa também... se o golpe for muito forte e a barra estiver cheia, ela se quebra...

A história é mais ou menos assim: Bem antes do período em que o game acontece, houve uma batalha chamada Ragnarok. Os deuses de Asgard foram atacados pelos demônios que habitavam Utgard. Os deuses então, vendo seu fim próximo e sua terra também indo para o buraco, se sacrificaram para criar os Black Winged Reapers, ou talvez anjinhos que fazem trabalho sujo. Cada um tinha sua arma chamada Diviner, que foram usadas para expulsar os demônios de Asgard e limpar Utgard. Depois que Utgard foi limpa pelos moços de asas negras, essa terra passou a se chamar Riviera. Os deuses antes de se sacrificarem, deixaram o poder nas mãos dos Magi, e esses por sua vez passaram essa sabedoria para os Sprites, que passaram a viver em Riviera.

Depois de uma eternidade, a ameaça do ataque dos demônios volta a rondar Asgard e os Magi convocam dois Black-Winged Reapers, Ein e Ledah. Você irá controlar Ein, e nessa deverão ativar a "Retribution", poder este capaz de dizimar todos os demônios e também acabar com Riviera. Agora chega de contar a história, senão perde a graça =D

Tem muita coisa para falar deste game que provavelmente consumiria pelo menos 3 posts, mas deixo para você, caro leitor, a experiência de descobrir o que ele tem a oferecer. Complementando, o som e o gráfico são espetaculares.

Aguardarei ansiosamente por uma continuação.







Dados do Game:

Plataformas: GBA / PSP
Jogadores: 1
Saves?: Saves!
Tempo de jogo: Nunca terminei, dificílimo e comprido.
Ano de lançamento: Segundo a Wikipedia, 2002 (JPN) para WonderSwan, 2004 (JPN) e 2005 (USA) para GBA, 2006 (JPN) e 2007 (USA) para PSP.

Notas do Bispo:

Gráficos: 9,5
Som: 9
Jogabilidade: 9
Replay: 8,5
Geral: 9

3 comentários:

Anônimo disse...

Otimo Review Isneike.

Quando tiver tempo irei jogá-lo atualmente estou jogando F-Zero GP Legend (GBA) e F-Zero X (N64)

Beijos.

Alvarez

ZEMO disse...

Salve, Bispo!
Eu comprei um Riviera no eBay. Consegui. Só que quando recebi em casa, descobri que era pirata! Fala sério! Mas tinha bateria. Mas a bateria pifou! Fezes! Tive que jogar no Supercard mesmo. O jogo não é tão longo assim, e uma das coisas que dá vontade de jogar até o fim várias vezes é o esquema com as amiguinhas: dependendo do comportamento de Ein, o final é diferente!

asdfqwer disse...

Putz.. esse jogo é chato snake! hehe